Veja como drones foram usados na gestão de riscos em Pernambuco

Veja neste artigo a importância dos Drones na gestão de riscos e como estes equipamentos foram utilizados no desastre ocorrido em Pernambuco

Todos os anos, no período das chuvas, se repetem as mesmas cenas tristes de perdas materiais e humanas, decorrentes de deslizamentos de encostas e alagamentos, em território pernambucano.

No final de maio, duas pessoas morreram após um deslizamento de encosta na comunidade de Chagas Ferreira, no bairro de Dois Unidos, na Zona Norte do Recife. As vítimas foram uma senhora de 37 anos e um adolescente de 14 anos.

De acordo com a Defesa Civil do Recife, publicado pelo Jornal do Comércio Online, os dois eram primos e foram soterrados pelos escombros e socorridos pelo Corpo de Bombeiros por volta das 10h30. As vítimas ainda foram levadas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Nova Descoberta, localizada também na Zona Norte da cidade, mas não resistiram aos ferimentos.

Analisando a reportagem acima, a questão central, hoje, não só para Pernambuco (PE), mas para todo o Brasil, é o fato de que as ocupações de encostas e de áreas alagáveis como local de moradia são uma realidade. Diante deste gigantesco problema, a Defesa Civil não tem mais como atuar na perspectiva da erradicação do risco e, sim, na mitigação e no monitoramento contínuo.

Sendo assim, se faz necessária a adoção do que estiver disponível como meios para o enfrentamento dos riscos ambientais e tecnológicos e, nisto, se inserem as Geotecnologias e os Drones. Estes equipamentos funcionam como instrumentos de leitura, caracterização e monitoramento de situações adversas, possibilitando aos técnicos a manutenção de sua integridade física e, ainda assim, um olhar ampliado (antes, só disponível a um altíssimo custo).

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No caso do acidente na Comunidade de Chagas Ferreira, os Drones caracterizaram diversas questões para o laudo técnico, destacando-se na identificação da extensão da franja de deslizamento (ver foto acima), dos danos nos imóveis atingidos e outras fotografias aéreas.

Fonte: MundoGEO. 

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